É evidente para mim que o Professor Parrinder, o Professor Pocock e Canon Drury sugeriram critérios pelos quais um fenómeno pode
A forma mais marcada de definições materiais defende que a religião tem uma essência ou uma natureza essencial de cuja natureza se pode ter a certeza apenas pela intuição e pela introspeção. Assim, Rudolf Otto afirmou que a religião era um «… elemento primário da nossa natureza psíquica que precisa de ser compreendido puramente na sua singularidade e não pode ser explicado a partir de nenhuma outra coisa». (The Idea of the Holy [A Ideia do Sagrado]. Harmondsworth: Penguin Books, 1950, p.141.) Na sua opinião, a singularidade das experiências religiosas reside nas suas diferenças radicais em relação a todas as outras experiências: elas foram as experiências do «Todo Outro». Os elementos de circularidade e de intemporalidade neste tipo de raciocínio são problemáticos e têm impedido a maioria dos cientistas sociais de fazer uso de definições essencialistas. As atrações são, no entanto, inegáveis.
A tendência mais frequente dos cientistas sociais tem sido o uso de definições «estipulativas» de religião. Assim, eles estipularam que, para os seus propósitos e sem reivindicar uma validade universal para as suas opiniões, «religião» deve ser identificada fazendo referência a certas características. Para o antropólogo
«A cultura religiosa é o conjunto de crenças e símbolos... referentes a uma distinção entre uma realidade transcendente, entre empírica e
Não serviria de nada mencionar mais exemplos de definições materiais estipulativas, uma vez que os exemplos citados são representativos das maneiras habituais de definir religião para o propósito de análise pelas ciências sociais.
Usando os critérios de definição implícitos nas definições de Spiro, Worsley e Robertson, não pode haver dúvida de que a Scientology se qualifica como religião para os propósitos de análise pelas ciências sociais. A filosofia do homem que está subjacente a Scientology pressupõe que a pessoa é composta de um corpo material e de um espírito
Usando os critérios de definição implícitos nas definições de Spiro, Worsley e Robertson, não pode haver dúvida de que a Scientology se qualifica como religião para os propósitos de análise pelas ciências sociais. A filosofia do homem que está subjacente a Scientology pressupõe que a pessoa é composta de um corpo material e de um espírito
As ações de um Scientologist empenhado seriam moldadas e orientadas pela distinção entre empírico e super empírico. O Professor Parrinder demonstrou, de forma eficaz, como os rituais de Scientology incorporam um elemento de adoração e veneração que está em consonância com os ensinamentos subjacentes sobre a realidade