As origens de Scientology remontam à década
A palavra «Scientology» (Scientology) vem da palavra latina scio que significa «saber no sentido mais lato da palavra», e da palavra grega logos que significa «estudo de».
No livro Scientology: Os Fundamentos do Pensamento, o
Psicologia significa literalmente «o estudo do espírito». A psicologia de hoje perdeu este significado e já não estuda ou reconhece o espírito como um campo de estudo genuíno. Neste sentido a Scientology é muito diferente, pois ela estuda o espírito, como a maioria das grandes religiões do mundo.
As religiões aceitam, geralmente, que o espírito humano está relacionado com a grande «força vital» deste universo. Contudo, a palavra «espírito» é difícil de definir. Há quem argumente que o espírito é na verdade a mente humana. Mas em Scientology o termo «espírito» viria a significar «a própria pessoa» e significa muito mais do que simplesmente a mente. Numa religião xintoísta japonesa,
As religiões aceitam, geralmente, que o espírito humano está relacionado com a grande «força vital» deste universo. Há quem argumente que o espírito é na verdade a mente humana. Mas em Scientology o termo «espírito» viria a significar «a própria pessoa» e significa muito mais do que simplesmente a mente.
A ideia de criar neologismos para explicar novos conceitos, para os quais não existem palavras, não é nova em religião. No Japão, o Mestre Kobodaishi, o fundador do Shingon (uma grande seita esotérica budista, muito antiga e tradicional) criou muitos neologismos que precisaram de ser desenvolvidos para que a religião pudesse ser praticada.
No entanto, ao mesmo tempo, não há nenhuma palavra nova para Deus criada em Scientology. Embora o enquadramento de Deus não faça parte do estudo de Scientology, e os membros possam ter as suas próprias ideias acerca do que este termo é ou não é, as palavras usadas para o referir são «Ser Supremo», o «infinito», «a totalidade de tudo», «o autor do universo» e, claro, «Deus».
Ao contrário de algumas outras religiões, Scientology não tem nenhum dogma particular sobre o conceito de Deus, permitindo, em vez disso, que cada pessoa desenvolva o seu próprio entendimento de como ele se enquadra no universo e na natureza das coisas. A partir daí a fé pode surgir. Assim, os estudantes de Scientology parecem vir não só de todos os estratos sociais e nacionalidades, mas também de práticas religiosas muito diversas. Ser membro de mais de uma religião é muito comum no Japão e no Oriente. Nesta tradição, alguns estudantes japoneses de Scientology não desistem das suas outras religiões mas, tanto quanto este escritor consegue perceber, têm usado o seu estudo de Scientology para fortalecer o seu anterior compromisso religioso e fé em Deus. Isto é, em termos de conceito, um pouco semelhante ao que é praticado na relativamente nova religião xintoísta,